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Nas redes sociais, especialmente no TikTok, diversos profissionais estão gravando e compartilhando a própria demissão, que em muitos casos revela um comportamento inadequado do empregador, sem responsabilidade com o empregado e sem explicação do desligamento. Muitas vezes ainda é feito por um profissional que nem sequer da área de RH é.
Conforme relatado nos vídeos, a maioria dos cortes de funcionários foi feita por chamada de vídeo e, nos últimos meses, os registros acumularam milhões de visualizações.
O Estadão conversou com especialistas sobre o assunto e, segundo avaliação, a prática da “demissão responsável” ainda é incipiente no país.
Segundo a fundadora da Prepara.me, “as lideranças não recebem treinamento e nem se planejam. Elas só vão pensar em como fazer uma demissão quando precisam, de fato, demitir”.
Para ela, o despreparo acaba deixando o líder inseguro e, em muitos casos, não se tem ideia do que precisa ser dito, temendo que surja alguma dúvida e a reação é se livrar da situação o quanto antes.
O reflexo desse comportamento pode ser visto nos vídeos que foram compartilhados na internet e a maioria das pessoas reclama da falta de transparência e diz não ter recebido qualquer feedback anteriormente.
Além disso, vale destacar que alguns trabalhadores foram desligados por chamada de vídeo de menos de um minuto.
Dentre os motivos apontados nos momentos de demissão estão:
Com relação ao processo que antecede a demissão, envolve a prática de feedbacks e, caso o corte aconteça devido ao desempenho ou entrega, é imprescindível que o funcionário receba previamente as informações a respeito do trabalho, além de sugestões para melhoria.
Por outro lado, o corte em massa exige uma preparação mais complexa e, nos últimos anos, grandes companhias convocaram vários funcionários para uma reunião online visando realizar demissões.
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